quarta-feira, 7 de março de 2018

Humanização de marcas



O conceito do marketing 1.0 se difundiu na revolução industrial.  Início de produções em larga escala e o foco em produtos. O fenômeno das expectativas de esperado, ampliado e em potencial não era trabalhado. A concepção das produções se fundamentava no modelo básico.


A satisfação do cliente não era preocupação das grandes indústrias e o desejo dos consumidores não interessava as fábricas. Funcionava da seguinte forma: produzir para vender à quem tenha dinheiro. E por muito tempo foi assim. Henry Ford sintetiza o engatinhar das produções em uma frase:

“O carro pode ser de qualquer cor, desde que seja preto”  



Com o advento das tecnologias, os moldes comerciais começaram a sofrer mutações. Clientes passaram a ter mais informações, opções de pesquisa, variações de produtos e assim,  o poder de escolha. Esses fenômenos reforçam a  prática da concorrência. Chegamos ao marketing 2.0. Agora, a percepção que o cliente tem opinião dentro dessa cadeia comercial começa a ganhar forma. Opções de produtos surgem de forma constante e o consumidor passa a ser o foco da venda! Aqui, desperta a necessidade de diferenciação, de posicionamento e entrega de produtos que satisfaçam expectativas. O cliente começa a ser estudado, nichos de mercado desenvolvem-se na busca do público alvo. Inicia-se a guerra pelo Marketing Share. Produto A em detrimento de B, atenção ao consumidor, mercado em potencial, busca da fidelização e concorrência acirrada. A vida globalizada fomenta ainda mais a competição. O mundo inteiro já vive o "American Way of life" e para empresas não serem engolidas pela concorrência e sumirem do mapa, entra em cena a Engenharia administrativa. Readequação de processos, sistemas tecnológicos e o valor das organizações.

Todas estas práticas corporativas corroboram para chegada do marketing 3.0. Não adianta mais vender apenas produtos escolhidos pelos clientes, é preciso conquistá-los em corpo, mente e espírito. O ser humano aqui, passa a ser a essência de qualquer modelo de negócio. As grandes organizações buscam satisfazer os desejos dos consumidores, antecipar-se para apresentar tendências na intenção de fidelização e destaque no mercado em que atua. Mais do que produtos e serviços, para sobreviver, é preciso ser uma Marca! Se torna fundamental criar valores, comunicar diferenciais e entregar satisfação.

Mais importante do que fazer uma venda, as organizações precisam fazer clientes. O modelo de gestão sustentável é inevitável. É preciso criar relevância, agregar valores e estar presente no dia-a-dia do consumidor. O produto ou serviço, serve aqui, como oportunidade, como canal para as organizações serem soluções, serem parceiras na vida das pessoas com qualidade, satisfação, estilo de vida e conceito, contemplando mais do que necessidades, respeitando princípios e realizando sonhos!


Estamos vivendo agora, a era do marketing 4.0, voltado para o universo digital. É claro que as estratégias off-line são tão importantes quanto, porém o conceito é inerente à conectividade, conhecimento compartilhado e opiniões múltiplas que impactam em todo processo decisório do consumidor. Portanto, é preciso ter uma imagem de credibilidade, criada com práticas repetidas e ações que ecoem a proposta da organização. Os consumidores, dentro do ecossistema digital, se tornam propagadores da percepção que a empresa representa, se tornam "advogados da marca".




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