quarta-feira, 14 de março de 2018

Personal Branding

Sua marca é o que dizem de você!

Construir imagem não é tarefa das mais simples, principalmente na era dos compartilhamentos, da exposição digital e da instabilidade do  mercado em si. Porém, é preciso se posicionar diante tanta oferta de mão-de-obra.
A questão não é falar de sua importância, mas se tornar relevante. No cenário organizacional, é  fundamental desatacar-se no fazer acontecer.

Construir uma marca pessoal requer tempo, dedicação, compromisso e claro, aptidão no desenvolvimento das atividades de sua carreira. Tornar-se referência requer, acima de tudo, relacionamento, direção de onde se quer ir, boa comunicação com o meio, liderança com essência, forte trabalho em equipe, qualificação e ética sempre.  É preciso saber resolver as coisas agregando pessoas.

Credibilidade passa longe de apenas falar o que se é, de expor qualidades. As características de um profissional competente, que se difere competitivamente de outros, devem ser percebidas, sentidas por todos - não somente no espaço físico do seu trabalho -. Para se destacar, é necessário que, na mente dos outros, você seja lembrado sempre que precisar de um trabalho de excelência.
Existe ai, um paradoxo imenso, uma verdadeira casca de banana que muitos profissionais bons escorregam. Fazer acontecer, resolver problemas e ser criativo no meio corporativo não tem nada haver com invadir o espaço do outro. É preciso muita perspicácia para não se tornar um metido, ao invés de solucionador de cenários.


O grande profissional, traz consigo habilidades de união e nunca de desmanche. Para se tornar referência,
criar um nome de mercado, ego e vaidade deverão ser deixados de lado. Causar empatia é importante tanto quanto o conhecimento. Enxergar somente a si é um erro com proporções incontroláveis. Sua marca é o que dizem de você!

quarta-feira, 7 de março de 2018

Humanização de marcas



O conceito do marketing 1.0 se difundiu na revolução industrial.  Início de produções em larga escala e o foco em produtos. O fenômeno das expectativas de esperado, ampliado e em potencial não era trabalhado. A concepção das produções se fundamentava no modelo básico.


A satisfação do cliente não era preocupação das grandes indústrias e o desejo dos consumidores não interessava as fábricas. Funcionava da seguinte forma: produzir para vender à quem tenha dinheiro. E por muito tempo foi assim. Henry Ford sintetiza o engatinhar das produções em uma frase:

“O carro pode ser de qualquer cor, desde que seja preto”  



Com o advento das tecnologias, os moldes comerciais começaram a sofrer mutações. Clientes passaram a ter mais informações, opções de pesquisa, variações de produtos e assim,  o poder de escolha. Esses fenômenos reforçam a  prática da concorrência. Chegamos ao marketing 2.0. Agora, a percepção que o cliente tem opinião dentro dessa cadeia comercial começa a ganhar forma. Opções de produtos surgem de forma constante e o consumidor passa a ser o foco da venda! Aqui, desperta a necessidade de diferenciação, de posicionamento e entrega de produtos que satisfaçam expectativas. O cliente começa a ser estudado, nichos de mercado desenvolvem-se na busca do público alvo. Inicia-se a guerra pelo Marketing Share. Produto A em detrimento de B, atenção ao consumidor, mercado em potencial, busca da fidelização e concorrência acirrada. A vida globalizada fomenta ainda mais a competição. O mundo inteiro já vive o "American Way of life" e para empresas não serem engolidas pela concorrência e sumirem do mapa, entra em cena a Engenharia administrativa. Readequação de processos, sistemas tecnológicos e o valor das organizações.

Todas estas práticas corporativas corroboram para chegada do marketing 3.0. Não adianta mais vender apenas produtos escolhidos pelos clientes, é preciso conquistá-los em corpo, mente e espírito. O ser humano aqui, passa a ser a essência de qualquer modelo de negócio. As grandes organizações buscam satisfazer os desejos dos consumidores, antecipar-se para apresentar tendências na intenção de fidelização e destaque no mercado em que atua. Mais do que produtos e serviços, para sobreviver, é preciso ser uma Marca! Se torna fundamental criar valores, comunicar diferenciais e entregar satisfação.

Mais importante do que fazer uma venda, as organizações precisam fazer clientes. O modelo de gestão sustentável é inevitável. É preciso criar relevância, agregar valores e estar presente no dia-a-dia do consumidor. O produto ou serviço, serve aqui, como oportunidade, como canal para as organizações serem soluções, serem parceiras na vida das pessoas com qualidade, satisfação, estilo de vida e conceito, contemplando mais do que necessidades, respeitando princípios e realizando sonhos!


Estamos vivendo agora, a era do marketing 4.0, voltado para o universo digital. É claro que as estratégias off-line são tão importantes quanto, porém o conceito é inerente à conectividade, conhecimento compartilhado e opiniões múltiplas que impactam em todo processo decisório do consumidor. Portanto, é preciso ter uma imagem de credibilidade, criada com práticas repetidas e ações que ecoem a proposta da organização. Os consumidores, dentro do ecossistema digital, se tornam propagadores da percepção que a empresa representa, se tornam "advogados da marca".