A
vivência do nosso sistema econômico molda as relações pessoais, profissionais,
de desejos, sonhos e principalmente as familiares. O desenho proposto pelo
nosso atual cenário torna, quase que na totalidade, as experiências líquidas, rasas e frágeis, contemplando apenas o superficial, privando o conhecimento a
fundo do ser humano em virtude de uma projeção mecânica.
Daí se faz necessário uma nova comunicação, em essência, como proposta
de resgate das virtudes familiares através do diálogo mais aberto, por entender que o ceio familiar é a primeira pedra sólida na construção do homem. É preciso comunicar a Sé de
Pedro, através de um fio de amor, escondido, mas que sustenta as pérolas
preciosas formando um belo colar, que só pode ser contemplado se estiver
inteiro, assim como a criança, cercada de pai, mãe, irmãos, tios, avós e
amigos.
Por conta
da velocidade com que os dias se desencadeiam, as relações viram segundo plano,
na maioria das vezes na vida das pessoas. O capital traz para o ser humano suas
características vitais, o individualismo, a busca por melhores condições e isto
acaba ocupando o tempo da população de modo geral. O mote de profissionalismo
acaba deixando de lado a visão humana, não existe mais tempo para dar atenção
ao próximo, e isso enfraquece a proposta de Cristo, amar uns aos outros como eu
vos amei, pois não pode se amar aquilo que não se conhece.
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