MULHER.

Nenhuma palavra jamais traduziu a mulher. 
Talvez o silêncio seja a arte mais próxima dela.
Mulher que do corpo pra fora sorrir, 
luta, se reinventa todo dia. 
Mulher que é gigante diante de grandes. 
Mulher que só exala amor por ai. 
Mulher que do corpo pra fora sorrir, 
que ganha o mundo se preciso for,
mas que do corpo pra dentro só deseja acalento, 
abraço sincero e um homem que lhe mostre o amor.

 

Mãe, intercede.

     

    

Levanta-te e anda!

     Estamos fadados a inúmeras quedas, é  invariavelmente inevitável. Só que a vida apresenta sabores em todas as suas experiências. Cair nos mostra que não somos tecidos de verdades, que temos limitações, mas que estamos cercados de corações humanos, de pessoas que se inclinam para estender suas mãos, repletos de afagos de vitória.

     Madurecer para a trajetória é uma proposta da vida,o medo jamais poderá nos preencher, a incerteza não pode bloquear sonhos atuais, pois nada neste vida revive, as histórias não se repetem, os dissabores não sem desenharão sempre em nossas histórias.

     Buscar a diferença é a trilha que nos levará ao pôr-do-sol, ainda que não contemplados pelos olhos, afinal, quem fabrica a felicidade é você mesmo.

NOVA COMUNICAÇÃO - FAMÍLIA

A vivência do nosso sistema econômico molda as relações pessoais, profissionais, de desejos, sonhos e principalmente as familiares. O desenho proposto pelo nosso atual cenário torna, quase que na totalidade, as experiências líquidas, rasas e frágeis, contemplando apenas o superficial, privando o conhecimento a fundo do ser humano em virtude de uma projeção mecânica. 

Daí se faz necessário uma nova comunicação, em essência, como proposta de resgate das virtudes familiares através do diálogo mais aberto, por entender que o ceio familiar é a primeira pedra sólida na construção do homem. É preciso comunicar a Sé de Pedro, através de um fio de amor, escondido, mas que sustenta as pérolas preciosas formando um belo colar, que só pode ser contemplado se estiver inteiro, assim como a criança, cercada de pai, mãe, irmãos, tios, avós e amigos. 

Por conta da velocidade com que os dias se desencadeiam, as relações viram segundo plano, na maioria das vezes na vida das pessoas. O capital traz para o ser humano suas características vitais, o individualismo, a busca por melhores condições e isto acaba ocupando o tempo da população de modo geral. O mote de profissionalismo acaba deixando de lado a visão humana, não existe mais tempo para dar atenção ao próximo, e isso enfraquece a proposta de Cristo, amar uns aos outros como eu vos amei, pois não pode se amar aquilo que não se conhece. 

SEJA UM INSATISFEITO

     Você não é obrigado a aceitar o fracasso ao seu lado, não deve justificar o que não fizestes como "coisas da vida", não pode se acomodar diante de ventos contrários, de adversidades temporais, de previsões negativas.  

     Seja um insatisfeito! Isso mesmo, um completo insatisfeito, nunca se contente com o que têm, com o que conquistou, com o que faz. Vá mais longe, atinga seu limite todo dia, diga para si mesmo que pode mais, busque algo diferente sempre, queira crescer, faça-se feliz, não abra mão de você.  

    Seja um curioso pela vida, nunca pare, saboreie tudo, mas permita-se vir o horizonte, não viva de tantas teorias, resolva, busque, lute, erre, acerte, faça!  

     Nunca permita que sua boca fale mais alto do que seu coração, chegue ao final de cada dia com a certeza que deu um passo, no seu ritmo, que buscou ser melhor. 

     Não oriente-se tanto em outras pessoas, caminhe, ou corra, pelas suas convicções, seus ideais, defina-os em sua mente, coração e espírito. Compartilhe-as até, mas somente quando estiveres certo de onde se quer chegar, construa seu sonho dentro de você, viva-o, mas na mesma pisada do sonho, comece a realização. Tenha identidade, positividade, certeza, mas não esqueça que convicção, certeza, não significa não mudar o curso, flexibilidade é fundamental, o ser humano é adaptável. Programe-se, permita tempo de descanso também, é importante no processo de construção. Viva a alegria, a doação, dor, vontade, o otimismo, foco, FÉ, e pé na estrada.  

     Na busca das realizações, as respostas estarão sempre dentro de você. Descubra-se, se necessário, re-descubra-se,  não permita que destruam seu sonhos, permita dividir o peso algumas vezes, mas que sua identidade seja vista em sua face. 

     Quando olhares para trás, verás que não perdeu tempo algum, mas tornou-se o operário de sua própria casa, você! Quando isso acontecer, deleite-se e recomece, objetive-se de forma mais audaciosa, lembre-se; seja um insatisfeito, afinal, a vida não para.

Quantas vezes morremos na vida?

     Quantas vezes morremos em nossa vida? singularizamos a morte somente quando nosso corpo padece, mas a verdade é que, no corrente da vida, morremos várias vezes. 

     Transitar da infância para a adolescência é uma experiência de morte. Embora o fascínio das novas descobertas sejam a centralidade da época, nossa ingenuidade falece, a troca de atividades faz as brincadeiras de infância morrerem para abrir espaços para outras. 

     O que falar da morte que vigora em nós em percepção das desilusões? Faz-nos levantar todos os dias sem que tenhamos dentro de nós uma alma. Quantas vezes morremos diante de sentimentos perversos, de esteriótipos que nossa sociedade reza, de seleções humanas? 

     Como um ciclo invariável, para despertarmos para novas etapas, antigas precisam ser enterradas. É ordem da vida, ou é a própria vida. 

    No caminhado da humanidade, algumas vezes, o adulto pode olhar para sua própria história e constatar que tudo morreu. Crenças, sonhos, amigos, família e até valores. Como efeito amnésia, pode-se olhar no espelho e não conseguir contemplar sua própria identidade.

   

Somos seres inacabados!

     O ser humano é uma criatura dotada de sonhos, desejos, anseios também, ou seja, munido de expectativas no contexto infinito. O certo é que nunca estamos completos, e nunca estaremos.
     Com a facilidade que gira nossa sociedade hoje, conseguimos realizar inúmeros sonhos, cada vez mais estas vontades remodelam-se e cedem espaços para realizações maiores. Nosso corpo e mente são sedentos por experiências novas, se são vãs ou não é outra discussão, mas por tais, somos seres inacabados.

     Se tivermos um dissabor na condução de uma realização, o sentimento de frustração ocupa mais espaço dentro de nós, e carregamo-os até a substituição por outros que tenham sucesso, é claro.   

     Não há porque vê com maus olhos esta busca humana, afinal, somos compostos por conhecimentos, buscas, e isso tudo torna-nos construtores da humanidade, afinal, ninguém encontrou formula para tocarmos a vida. 

     Caminhar pelo terreno das descobertas é fascinante, mas é necessário uma adaptação veloz para podermos deleitar-se nesta estrada. Tudo nos traz benefícios, acordamos para aprender, e isso é uma máquina motivacional indescritível.  

     O dia raia e está bombardeado de oportunidades, basta olharmos com mais sensibilidade para nosso lado. Basta-nos somente não esquecermos que o que chamamos de gigante, independente do que seja, é composto de retalhos. Sejamos pois, costureiros da vida, atentos, afinal, nunca sabemos quem está se apaixonando pelo nosso sorriso.

     

   

Você.

     A verdade é que a vida não é fórmula matemática, o resultado é invariavelmente teórico. Livros e pessoas servem como termômetro, mas, ela precisa ser vivida por você. O quão é fantástica, doce, fascinante. Hora, imagina se já soubéssemos o final? Nada faria sentido. Mergulhar nela pode ser insano, mas é o único caminho para realmente se viver.  

     Muito se ouve falar em racionalidade, no universo das palavras tudo é simples, lógico, mas toda simplicidade é composta de complexidade. O medo de cair nas ilusões impede vivências que nenhum apanhado de letras podem descrever. 

     Todo o manuseio do carteado é por conta e risco de quem aposta. Sorte? Se não te for inerente, busque-a com a certeza de que já é tua aliada.  

     Permitir-se, dar-se uma chance, ser mais flexível consigo mesmo é necessidade. Uma, duas, três vezes, e se precisar, outras vezes e mais outras, afinal, não existe registro, nem conto que a felicidade tenha sido perene. Lembrem-se; as experiências merecem oportunidades, elas, não necessariamente, precisam ter os mesmos desfechos, ou ainda, nem desfechos precisam ter, a construção se faz hoje, ontem você já deve ter praticado algo de bom, mas o dia se renovou, e você precisa deleitar-se nele, hoje, agora.  

     Tudo que fica igual é medíocre. Renove, lembre-se de quando você se permitia ser realmente feliz, de quando você não se auto-criticava por realizar coisas que te davam prazer. Que seja Fé, que seja resiliência,  mas que teu pensamento seja positivo, que você seja realizador, que construa tua história, que escolha o teu próprio tema.

     

Politica e seus manuseios.

     O crescimento de uma cidade está realimentado não na capacidade e boa fé de seus gestores, mas sim na força de seu povo.

     O que se vê, em traços gerais, são acusações ao ponto de se auto vangloriar por ter menos defeitos e/ou “rabo-preso” do que o concorrente. Hora, ai está o imbróglio da política, difamações, confusões,grupo A contra B, forças políticas que colocam seus respectivos individualismos à frente das necessidades de um bem comum. 

     A verdade é que a histórias se repetem e, o povo feito prisioneiros à deriva, caminham conforme a direção do vento que sopra na vela dos comandantes. Sem saber que os mesmos têm força, sangue que corre entre as veias e um coração que pulsa e na esperança de dias melhores. Sem saber que este mesmo povo pode mudar o curso da história, sem se dar conta que mudanças só ocorrerão quando houver uma nova tomada de atitude.

     Quem perde com tudo isso é a população, é a cidade em si, é toda uma geração que já brota obsoleta em seu próprio meio, quem perde são os homens de bem, os trabalhadores, as crianças, as mulheres, os chefes de família. Quem perde são aqueles que entram na onda politiqueira que mais parece um eterno carnaval, sem discussões em busca de melhorias, sem propostas políticas, sem planejamento estratégico, sem uma base de projetos, sem desenvolvimento. Em outras palavras, sem a menor preocupação com o povo.