domingo, 2 de abril de 2017

Convergência Digital - Um novo olhar das mídias tradicionais.

É sabido que na era da tecnologia e informação, o jeito de se comunicar se modifica constantemente. Os monólogos perdem força e abrem espaço para comunicação interativa, participativa e unilateral. A produção de conteúdo não é mais exclusividade das redações. Os consumidores de informações produzem, através de seus Smartphones, conteúdos midiáticos de forma imediata. Invertem, muitas vezes, o papel na cadeia da comunicação e deixam de ser passivos. - apenas receptores, para ativos: produtores e protagonista das programações dos meios tradicionais como Rádio e TV.
Esse novo modelo de comunicação, surgiu na internet, ainda no ano de 2004, e é conhecido como Web 2.0*, onde o consumidor de conteúdo interage, compartilha informação e principalmente, dar sua opinião. Neste sentido, os meios tradicionais de comunicação vivência, desde a década passada, o processo de adaptação em seus formatos de se comunicar. Aderir, alinhar e trazer à suas programações a comunicação alternativa têm sido a tônica das grandes corporações midiáticas. Primeiro o Twitter, Facebook, Instagram e por último, até o momento, WhatsApp. Para o Rádio, a utilização destes dispositivos, como ferramenta de apoio, é mais fácil. É característica do sem fio essa remodelagem, haja vista a interação ser o seu próprio DNA. A TV têm buscado modelos de inserção de várias maneiras. Páginas nas redes sociais, participação de telespectadores, através de hastags em programas ao vivo, vídeos de acontecimentos em seus jornais, dentre outros formatos através dos seus 4 modais semióticos: texto, vídeo, áudio e fotografia. Dar voz e vez aos seus telespectadores e/ou ouvintes, é um caminho sem volta.O mundo globalizado e a tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas, potencializa estes fenômenos de interação. Em mercados com disputa acirrada pela atenção das pessoas, desenvolver esta teia de relacionamento é um processo, acima de tudo, sustentável. -- * O termo foi criado em 2004 pela empresa americana O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e de serviços na Web que amplia o compartilhamento de informações online, tendo a própria Web como plataforma.

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