A verdade é que não dominamos a arte da valorização. O velho poeta afirma que ela só pode ser encontrada nas pequenas coisas, nos simples gestos. A contra-regra é que, talvez esse caminho seja também o da perda, daquele sentimento vazio, solitário,que talvez traduza a saudade.
Muito buscamos sem sabermos realmente o que nos preenche, muito nos é dado sem realmente darmos valor hábil, muito nos é tirado dia-a-dia sem que percebamos. O nosso EU, universo intransponível, não nos permite notar o esvaziamento da nossa própria identidade.
A felicidade, tão subjetiva, construída de verdades e sentimentos, perdida muita vezes por displicência, precisa ser notada a tempo e aproveitada à altura. Não esqueçamos que, apenas não notamos, mas sentimos e nos apegamos a tudo, a felicidade é composta de pedaços, unidos formando um só! Como um apanhado de retalhos que forma, no final, uma colcha.
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