quinta-feira, 6 de abril de 2017

A.I.D.A

Vamos falar sobre AIDA? Vivemos um bombardeio de publicidade, informação por todos os lados, busca por venda "predatória" e conquista por uma fatia de mercado mais sustentável. Porém, a transação comercial isolada, por oportunidade e sem entender os fenômenos que acarretam a ação propriamente dita, pode ser perigoso para a própria manutenção dos negócios. Compreender todo o processo de fragmentação da venda ( possibilidade de desenvolver relacionamento ) é fundamental e funcional para a saúde do mundo corporativo. O que leva pessoas a consumirem uma determinada marca? Ir além e tornar-se fiel? Para responder questionamentos como estes, é necessário mapear a AIDA (Atenção, interesse, desejo e Ação). No cenário competitivo atual, não basta somente fazer uma boa propaganda de produtos e/ou serviços de uma determinada organização. Desenvolver relacionamento, em qualquer etapa do contato Empresa x público de interesse, é uma norma do século XXI. Pode ter funcionado no passado, onde a concorrência era menor e as relações aconteciam, na maioria das vezes, de maneira local, mas atualmente, é vital ter proximidade com seus consumidores, entendimento de mercado e saber com quem sua marca fala.
Etapa I: Atenção. É um desafio atrair atenção dos consumidores com tantas ofertas, variedades, condições e massificação de mídia. Por isso, no primeiro passo desta etapa, toda estratégia de marketing deve está muito clara, ciente do público que sua marca busca atingir, com linguagem direta e criativa. Entende-se por criativa, sair do óbvio. Todo mundo compete pela atenção dos consumidores, é preciso comunicar diferente, saltar da desatenção para retê-la. Nunca os meios criados para atrair atenção deverá gerar dissonância com a essência da empresa, o dia-a-dia, a forma que ela age com quem à rodeia. Isso poderá, depois de experimentada, decepção e repulsa. É melhor passar despercebido do que ser experiência negativa para os consumidores. Etapa II: Interesse. Uma vez captado a atenção das pessoas, é preciso despertar interesse. Estamos diante de um ótimo momento para se mostrar solução, apresentar atributos funcionais de negócios e facilidade na busca da informação. O consumidor em potencial está dando a oportunidade para a sua empresa se apresentar, dizer quem é e o que pode oferecer. Lembre-se que a informação deverá estar ao alcance de todos e precisa ser rápida, principalmente no online. Aqui, sua imagem institucional precisa ser muito boa, pois estamos na era dos compartilhamentos de opiniões na rede.(WEB 3.0)
Etapa III: Desejo. O desejo se manifesta (Corpo, mente e espírito) no consumidor, quando há percepção de atributos de valor na marca, diferenciais competitivos de mercado, benefícios que façam o possível cliente optar por uma marca em detrimento de outra. O envelopamento publicitário geralmente usa recursos de ser solução dos desejos e necessidades do cliente. Aqui, o público de interesse deverá ter todas as informações inerentes ao produto/serviço ofertado e, principalmente, de forma clara, a percepção de vantagens para que a quarta etapa se concretize. Etapa IV: Ação. A ação, é a finalização do negócio, a compra (meio físico e online). Por muito tempo, as empresas encerravam nesta quarta etapa, o processo de comunicação junto aos clientes. A extensão deste quadrante (5º estágio) é tão importante quanto os outros. O pós-venda, o canal de relacionamento com os clientes, o desenvolvimento da identidade de parceria e não de venda simplesmente, é a criação sustentável de manutenção da fatia de mercado. Na era da globalização, empresas não podem fazer vendas, precisam fazer clientes.

domingo, 2 de abril de 2017

Convergência Digital - Um novo olhar das mídias tradicionais.

É sabido que na era da tecnologia e informação, o jeito de se comunicar se modifica constantemente. Os monólogos perdem força e abrem espaço para comunicação interativa, participativa e unilateral. A produção de conteúdo não é mais exclusividade das redações. Os consumidores de informações produzem, através de seus Smartphones, conteúdos midiáticos de forma imediata. Invertem, muitas vezes, o papel na cadeia da comunicação e deixam de ser passivos. - apenas receptores, para ativos: produtores e protagonista das programações dos meios tradicionais como Rádio e TV.
Esse novo modelo de comunicação, surgiu na internet, ainda no ano de 2004, e é conhecido como Web 2.0*, onde o consumidor de conteúdo interage, compartilha informação e principalmente, dar sua opinião. Neste sentido, os meios tradicionais de comunicação vivência, desde a década passada, o processo de adaptação em seus formatos de se comunicar. Aderir, alinhar e trazer à suas programações a comunicação alternativa têm sido a tônica das grandes corporações midiáticas. Primeiro o Twitter, Facebook, Instagram e por último, até o momento, WhatsApp. Para o Rádio, a utilização destes dispositivos, como ferramenta de apoio, é mais fácil. É característica do sem fio essa remodelagem, haja vista a interação ser o seu próprio DNA. A TV têm buscado modelos de inserção de várias maneiras. Páginas nas redes sociais, participação de telespectadores, através de hastags em programas ao vivo, vídeos de acontecimentos em seus jornais, dentre outros formatos através dos seus 4 modais semióticos: texto, vídeo, áudio e fotografia. Dar voz e vez aos seus telespectadores e/ou ouvintes, é um caminho sem volta.O mundo globalizado e a tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas, potencializa estes fenômenos de interação. Em mercados com disputa acirrada pela atenção das pessoas, desenvolver esta teia de relacionamento é um processo, acima de tudo, sustentável. -- * O termo foi criado em 2004 pela empresa americana O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e de serviços na Web que amplia o compartilhamento de informações online, tendo a própria Web como plataforma.